Total de visualizações de página

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

terça-feira, 14 de agosto de 2012

O Amor Não Se Escolhe, Acontece ...


Alexandra era uma menina de 13 anos muito revoltada pois os pais dela tinham morrido quando ela tinha apenas 9 anos. Ela estava sozinha no mundo: não tinha um tecto, nem família nem amigos. Tinha-se tornado uma pedinte sempre em busca de comida no lixo dos restaurantes, chorando a toda a hora, sempre melancólica. Certa noite, ela andava à procura de um sítio para dormir até que um homem com ar misterioso lhe apareceu por trás e lhe pôs a mão nas calças. A menina tentava-se soltar mas não conseguia. Naquele momento apareceu um rapaz loiro e de olhos castanhos com um ar corajoso que de imediato agarrou num ramo de um velho carvalho que ali estava há anos e deu com o ramo na cabeça do malvado homem. Então, a menina começou a chorar e fugiu. O rapaz ainda tentou apanhá-la, mas sem sucesso... Então, ele foi para casa desanimado na esperança de a encontrar no dia seguinte. Então, no dia seguinte, ele foi à procura dela e encontrou-a prestes a enforcar-se numa corda.
 - Pára, não faças isso! - disse ele chocado enquanto corria até ela para a impedir. Ela, apesar de estar um pouco chateada por ele a ter impedido, reconheceu que acabar com a própria vida não era solução.
 - Porque é que ias fazer isso? - disse ele.
 - Eu não tenho amigos, ninguém gosta de mim eu ão estou cá a fazer nada... - justificou ela.
 - Eu gosto... - disse ele enquanto a abraçava.
 - Nunca tive ninguém que gostasse de mim a não ser os meus pais que já faleceram. Ao ouvir isto, o rapaz ficou muito sensibilizado e decidiu mudar de assunto.
 - E não tens casa?
 - Não...
 - E como fazes para comer?
 - Às vezes peço e outras vezes como do lixo...
 - Então espera aqui, que eu volto já. - disse ele enquanto corria para casa.
Passado meia hora, ele voltou carregado de sacos e saquinhos - O que é isso? - perguntou ela curiosa.
- Já vais ver. - disse ele abrindo os sacos.
 - Obrigada, muito obrigada! - disse ela surpresa.
 - Espera, mas isto não é tudo. - disse ele tirando um pequeno ursinho de peluche debaixo do braço. - Sempre que te sentires sozinha e eu não estiver cá tens aqui uma amiguinho que há-de estar sempre. - Obrigada, muito obrigada por tudo... - disse ela.
 - De nada, agora tenho de ir para casa, a minha mãe já deve ter dado por falta dos mantimentos... kk . Até amanhã.
 - Até amanhã.
No dia seguinte lá foi ele outra vez visitá-la.
 - Olá! - cumprimentou ele.
 -Olá. - disse ela.
 - Tenho uma coisa para te dizer... - disse ele com cara de caso.
 - O que foi?
 - É que... Eu acho que gosto de ti...
Ao ouvir isto a rapariga ficou sem palavras e enquanto ela pensava no que havia de dizer, ele aproximou a cara da cara dela, avançou lentamente e beijou--a.
 Com o passar do tempo, eles foram-se apaixonando cada vez mais e tornaram-se namorados. 6 anos depois, eles continuavam namorados e apaixonados. Então, o rapaz achou uma altura boa para lhe pedir em casamento.
 E assim foi, e ela aceitou. Então ele foi apresentá-la aos pais dele dizendo que queria casar com ela, mas os pais não concordaram pois ela era apenas uma mera pedinte das ruas. Então, o rapaz ficou tão desiludido que decidiu fugir de casa e ir morar com ela. Como ele já tinha um emprego, decidiram fazer um casamento simples apenas com eles os dois e alugar uma casa. Mas, nem tudo foi bom... O pior foi que os pais dele descobriram e quiseram acabar com tudo aquilo... Mas quando viram que eles eram tão felizes, não tiveram coragem de os separar. Hoje, a Alexandra tem um emprego, é feliz com o Pedro (rapaz) e ainda ganhou uns novos pais - os pais dele.